quarta-feira, 2 de junho de 2010

As aves são a evolução dos Dinossauros?

Por Maria Inês Zanchetta, com Vera Franco, de Nova York

Uma vez por ano o paleontólogo americano Mark Norell troca o conforto do Museu de História Natural de Nova York, com sua privilegiada vista do Central Park, por uma temporada de dois meses no hostil Deserto de Gobi, na Mongólia. Ali, com a ajuda de pesquisadores da Academia de Ciências da Mongólia, ele procura, desde 1990, fósseis de dinossauros, sua grande paixão e principal atração do museu onde trabalha, e de outros animais igualmente antigos. O sacrifício valeu a pena: em abril passado, Norell apresentou ao mundo o resultado desse trabalho, um quase completo exemplar de um pequeno dinossauro, ainda desconhecido, que na pia batismal recebeu o nome grego de Mononychus, devido a uma singular característica: a garra única dos membros anteriores.

O Mononychus integra o grupo dos celurossauros, tem 75 milhões de anos e sua descoberta causou alvoroço muito além das fronteiras da província científica — a revista Time, por exemplo, dedicou-lhe nada menos que o artigo de capa da edição de 26 de abril. Não poderia ser de outra forma: bípede, pedacinhos afiados de dentes, pescoço e cauda compridos, longas pernas boas para correr, muito a propósito do tamanho de um peru, a descoberta reaqueceu o debate em torno de uma velha — e jamais decidida — questão da Paleontologia: seriam as aves modernas descendentes dos dinossauros? Somado a outras evidências que se acumulam sobretudo a partir da década passada, o achado de Norell aponta para uma conclusão: anatomicamente, as aves pertencem à árvore genealógica dos dinossauros.


Na minha opinião é possível, se os homens são descendentes de macacos porque as aves não podem ser de Dinossauros? a reportagem acima cita coisas que no mínimo deixam-nos com uma pulga atraz da orelha.

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